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quarta-feira, maio 25, 2011

Tempo mais forte.




À Mariana

Encantas o vento em sua dança,
A terra inspira flores mais coloridas.

O sol se acanha,
As flores acabam enciumadas,
Estrelas em ti se espelham.

O mar quase para o movimento para admirá-la.

A lua tudo observa,
Sempre ao teu lado.

Teu tempo começa um novo tempo,
Com mais vida e força.

Um tempo que fará tua luz
Mais forte,
Teu brilho resplandecer mais ainda.

Semente de coragem,
Floresta de ousadia,
Ave universal da alegria,
Semeando mais teus sonhos e conquistas.

Um tempo novo,
Mais brilhante te espera,
Onde teus passos serão mais firmes,
Como as rochas que cantam os colibris.

As flores mais felizes estarão
Por saberem que o teu tempo é infinito,
Universal,
Intergaláctico.

Teu tempo novo floresce,
Mais forte e brilhante.

terça-feira, maio 24, 2011

Aprender a plantar roseiras


Gotas esparsas saltam aos olhares
Buscam rochas e raízes enraizadas
Neste tempo em que nuvens encobrem os sonhos que escurecem.

A chuva aduba a manhã
que amendrontada continua madrugada
assusta-se com o sol,
preferindo a escuridão do passado.

Ainda assim sorrisos brotam em bocas em mar bravio
procurando onde aportar e dar o seu prazer e amor.
Não enxergam o mar que lhes cerca.

Olhos se fecham assustados com um novo olhar
E do desconhecido em estradas recém abertas.

Sem saber se perdem entre o medo e a solidão,
Assustam-se com abraços e cuidados.

Sente-se sufocadas como água represada.

Acreditam na escuridão com uma pequena lamparina elétrica
Desconhecendo a luz da manhã escondida no tempo.

As gotas continuam caindo de olhares que buscam,
Pensam serem gaivotas ou águias sobrevoando o mar,
Sentem-se livres como fagulhas sob a lua cheia
Encantadas como mãos que se entregam ao amor.

Olhares ainda buscam a escuridão,
Nem imaginam a luz que desabrocha,
Um novo tempo que ainda será flores,
Com sorrisos de borboletas e o canto do vento se entregando ao luar.

Ainda haverá entrega sem medo do amanhã.
Ainda existirá tempo de aprender a plantar roseiras.

quinta-feira, maio 19, 2011

Navegação




Vem e me traga,
como uma golfada de vento salgado em meio ao mar...

depois me joga
na praia,
sem terra nem água,

apenas deixando mais forte
meu desejo de navegar...