no olhar
parto
segundo: ser
nos colos abissais: cor
antes de se pôr
e após do ato: cor
mundo(s) corado(s)
ser: nó esférico
nas duplas
películas
vestidas: ser
gota cor
nas gotas
antro confessional
beiras vigilantes
construção: seres olhar e ser olhares
Poema e foto de Wanessa Dias
Tempo de inspirar atos de dignidade e indignação, provocar suspiros em mentes descrentes na vida. Tempo de recordar a resistência. Tempo de caminhar de mãos dadas... (pcbatis@gmail.com)
sábado, junho 16, 2012
Luz
Seguir cantando.
Fusão de almas,
Encontrando-se nas avenidas da vida,
Sem a ilusão da harmonia musical,
Apenas construindo sons que levita como os pássaros,
Voando infinitamente sem medo de acordar.
Fusão de palavras,
Beijos, lutas, punhos cerrados e erguidos,
Caminhando de mãos dadas,
Rimando dor e resistência.
Fusão que nem no mais alto calor do fogo ocorreu,
Metais tentando ser brilho, luz, canto,
Transformando-se em acordes desencontrados.
Fusão de sonhos,
Enfrentando a dor da tortura, do consumo, da desilusão,
Persistindo como Ícaro em seus vôos,
Rasantes que decolam em grandes altitudes,
Rompendo a ilusão da ditadura da moda.
Fusão do tempo,
Que nasce do tempo em que as flores,
De todas as cores,
Atraem os beijos da amada,
Em busca de sorridos para as crianças famintas.
Seguir cantando,
Ainda que a noite seja sem estrelas.
Encontrando-se nas avenidas da vida,
Sem a ilusão da harmonia musical,
Apenas construindo sons que levita como os pássaros,
Voando infinitamente sem medo de acordar.
Fusão de palavras,
Beijos, lutas, punhos cerrados e erguidos,
Caminhando de mãos dadas,
Rimando dor e resistência.
Fusão que nem no mais alto calor do fogo ocorreu,
Metais tentando ser brilho, luz, canto,
Transformando-se em acordes desencontrados.
Fusão de sonhos,
Enfrentando a dor da tortura, do consumo, da desilusão,
Persistindo como Ícaro em seus vôos,
Rasantes que decolam em grandes altitudes,
Rompendo a ilusão da ditadura da moda.
Fusão do tempo,
Que nasce do tempo em que as flores,
De todas as cores,
Atraem os beijos da amada,
Em busca de sorridos para as crianças famintas.
Seguir cantando,
Ainda que a noite seja sem estrelas.
pedra - pó
O céu é translúcido,
brilhante,
turva as imagens,
que se tornam materiais,
em abraços, beijos,
sonhos se fazem rocha,
pedra-pó já sou,
então sinto-me argila,
sem forma, luz incandescente,
capaz de ofuscar o sol, entorpecendo-me,
pelo seu calor-dor-desejo,
a boca se abre,
canta a aurora em pleno entardecer.
brilhante,
turva as imagens,
que se tornam materiais,
em abraços, beijos,
sonhos se fazem rocha,
pedra-pó já sou,
então sinto-me argila,
sem forma, luz incandescente,
capaz de ofuscar o sol, entorpecendo-me,
pelo seu calor-dor-desejo,
a boca se abre,
canta a aurora em pleno entardecer.
sexta-feira, junho 01, 2012
Foto Vanildo Maia
Quem sou,
se o vento traz a todo instante um novo perfume,
são flores,
rios,
nuvens e aves,
chegam,
desabrocham,
crescem,
voam e frutificam,
deixando a terra cada vez mais fértil,
pelas pisadas das crianças livres,
que seguem cantando um novo olhar,
sobre a dor que se abate diariamente no consumo avassalador.
Quem sou?"
se o vento traz a todo instante um novo perfume,
são flores,
rios,
nuvens e aves,
chegam,
desabrocham,
crescem,
voam e frutificam,
deixando a terra cada vez mais fértil,
pelas pisadas das crianças livres,
que seguem cantando um novo olhar,
sobre a dor que se abate diariamente no consumo avassalador.
Quem sou?"
Assinar:
Postagens (Atom)