
Derrubar fronteiras,
cantar a intifada planetária,
uma intermitência contínua,
até aniquilar o medo,
enterrar a desesperança
e erigir um novo horizonte
com oliveiras carregadas,
resistência sem susto,
o sorriso se espalhando.
Quantos árabes ainda morrerão?
Quantos guaranis, pataxós, mundurucus será preciso enterrar?
Quantas crianças ainda precisarão morrer?
Nem as mentiras da TV ou dos sermões
deterá o vento,
com suas tempestades
sangrando almas e corpos
com punhos erguidos.
(pcb)