O vento encanta as folhas,
ilumina as rochas,
traz o perfume das flores
saudosas e desconhecidas.
Osvalhos umidecem pálpebras
que nem se fecham,
abrindo-se para descobrir o novo
ventaniado cheio de canto.
O som do tempo
que se foi e se vem,
embalando as manhãs,
adormecendo os entardeceres,
enquanto a lua busca
na manhã traços da noite.
O vento vem e embala
o sonho de ser rocha,
Pedro já sou,
faltando a terra
que minha água encobre.
Onde anda essa ventania
que não me leva...
vem me embalar em tuas teias...
Vem...