
Flutuar em sonhos iluminados e brilhantes,
alicerçados em passos do tempo
encantado e cantado nas avenidas da história,
contada e conquistada
em abraços e braços enlaçados.
Sem ilusão,
cantar a solidão do mercado,
suicida dos sonhos e dos ventos.
Propagar os cantos ensinados
por lábios vermelhos,
em vozes brancas, negras e amarelas,
espalhadas por mares
de cores, olhares e luzes.
Acender a vereda do tempo
que insiste em brotar
de sonhos de memórias que persistem.
Insistem em voar pelos continentes,
encantar ouvidos,
brilhar olhares,
tornando-se rochedos
em multidões que resistem.
Flutuar em um tempo que ainda não nasceu.