Tempo de inspirar atos de dignidade e indignação, provocar suspiros em mentes descrentes na vida. Tempo de recordar a resistência. Tempo de caminhar de mãos dadas... (pcbatis@gmail.com)
quarta-feira, novembro 17, 2010
Um tempo que ainda não nasceu
Flutuar em sonhos iluminados e brilhantes,
alicerçados em passos do tempo
encantado e cantado nas avenidas da história,
contada e conquistada
em abraços e braços enlaçados.
Sem ilusão,
cantar a solidão do mercado,
suicida dos sonhos e dos ventos.
Propagar os cantos ensinados
por lábios vermelhos,
em vozes brancas, negras e amarelas,
espalhadas por mares
de cores, olhares e luzes.
Acender a vereda do tempo
que insiste em brotar
de sonhos de memórias que persistem.
Insistem em voar pelos continentes,
encantar ouvidos,
brilhar olhares,
tornando-se rochedos
em multidões que resistem.
Flutuar em um tempo que ainda não nasceu.
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