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quinta-feira, julho 07, 2011

A chama do Candeeiro do Tempo acesa em Portugal




Em cinco locais de Portugal foram realizado debates e recitais para o lançamento de Candeeiro do Tempo, poemas de Pedro César Batista.

Em Carcavelos, grande Lisboa, no dia 16 de junho, no Hotel Riveira, o Clube de Reflexão Política A Linha reuniu um número expressivo de pessoas para a apresentação dos livros Candeeiro do Tempo, Marcha Interrompida e João Batista, mártir da luta pela reforma agrária. Após a dissertação do autor ocorreu um rico debate, com intervenções dos presentes e em seguida uma sessão de autógrafos. O professor de Literatura da Universidade de Lisboa, Carlos Carranca, destacou a força da poesia para transformar a sociedade, "a poesia segue para a política e a política segue para a poesia, contribuindo para a construção de um mundo melhor", destacou Carranca.

Na Biblioteca Municipal de Aveiro, no dia 18 de junho, o Grupo Poético de Aveiro organizou um recital dos poemas de Candeeiro do Tempo. Foi um encontro onde quase todos os presentes declamaram os poemas do livro que foi lançado. Participaram dezenas de pessoas, realizando um sarau com a participação de todos. O autor fez uma apresentação do seu trabalho, falando de sua trajetória e seus livros. A participação dos presentes ao recitar os poemas de Candeeiro do Tempo mostrou uma profunda ligação entre a poesia e as culturas, pois os poemas escritos por um brasileiro causaram grande integração entre o público presente. No final houve sessão de autógrafos, antes do vinho na noite fria de verão na Praça do Peixe.

No Porto, a Atlas Cooperativa Cultural realizou o lançamento na FNAC - Santa Catarina. O autor fez uma preleção de seus trabalhos e declamou poemas. O ato foi coordenado pelo professor Manuel Solla (Atlas) e pela jornalista Ana Lúcia Araújo, a promotora da viagem de Pedro César Batista a Portugal. Participaram professores brasileiros que fazem pós doutorado na cidade. Estavam presentes também professores universitários da cidade de Porto e a representante da Associação Mais Brasil, do Porto.

Em Murtosa ocorreu um recital no bar O Pátio, no dia 25 de junho. O local está localizado em um município da grande Aveiro, com significativa expressão populacional de paraenses e imigrantes no Pará, tendo havido uma grande integração entre os presentes e o autor, que mais vez declamou seus poemas, em um descontraído recital, dentro de uma roda com o público presente.

Por fim, no dia 30 de junho, na Taverna dos Trovadores, em Sintra, aconteceu a entrega do violão da OELA (Oficina Escola de Lutheria da Amazônia) para o músico Fernando Pereira, com a participação do ator Joaquim de Almeida. No ato ainda ocorreu a troca dos livros de Pedro César Batista com os CDs de Fernando Pereira e o livro infantil de autoria de Joaquim de Almeida. Várias pessoas falaram sobre a importância do trabalho da OELA, ao profissionalizar crianças em luteria e, especialmente, trabalhando com madeira certificada da Amazônia. No final Pereira fez uma apresentação musical, tocando canções de várias nacionalidades, porém todas de intervenção, como dizem em Portugal, ou engajadas, como falamos no Brasil.

O jornalista e escritor Pedro César Batista foi acompanhado da sua assessora de imprensa, fotógrafa e cinegrafista Adriana Guidolin, que participou registrando todos os eventos e fazendo o network ao final de cada apresentação, além das fotografias e imagens.

Agradecimentos:

A realização das atividades somente foi possível graças ao apoio e solidariedade em rede dos amigos e amigas, como das organizações envolvidas na promoção:

No Brasil: Adriana Guidolin, Rubens Gomes, Vera Lúcia Batista, Elizabete Magalhães, Jonas Banhos, Leonardo Castro, Amauri Pessoa, Emídio Vasconcelos, Izabel Suzuko, Edna Calabrez, Tereza Amaral, Elizabete de Paula, João Bosco, Carla Fagundes, Henrique Ziller, Eduardo Guidolin, Marlua Batista, Mariana Batista, Lúcia Araújo e Adan Mota.

Em Portugal: an@LuarComunicação, Clube A Linha, Grupo Poético de Aveiro, Atlas Cooperativa Cultural, Fnac Sta. Catarina, Bar O Pátio, Taverna dos Trovadores e amigos a quem dedicamos especial agradecimento, Isabel e Mário Pedro, José Santos Silva e Natália Almeida, Camilo e Mariana Araújo, entre outros.

Antes de retornar ao Brasil recebi o convite para a uma travessia do Atlântico em um barco à velas, reconstituindo o trajeto feito por um personagem histórico de Portugal que veio ao Brasil séculos atrás. Um convite tentador.

Meus agradecimentos a tod@s. Nossa caminhada ainda é longa. "Um mais um é sempre mais que dois", disse Lô Borges, então vamos dar às mãos e continuar a seguir semeando a esperança e a luz em nossos passos.

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