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sexta-feira, novembro 09, 2007

FUTURO CONTANDO ESTRELAS















A população planetária vive um momento crucial, podendo resgatar a possibilidade de um futuro glorioso para todos os seres existentes ou então caminhar celeremente para um triste fim.

Há milênios sonha-se com a plenitude da liberdade, mesmo sem o conhecimento do que isso significa. Sempre buscou-se conquistar uma vida melhor. Assim foi com a descoberta do fogo, a revolução verde, a revolução industrial e a revolução tecnico-científica. O fim disso tudo sempre foi a busca de uma vida melhor. Mesmo agindo como animais irracionais, onde é cada um por si, as ações sempre buscaram melhores condições de vida.

A nossa casa coletiva, o planeta Terra, sempre foi generoso, farto e permitiu ações em defesa desses sonhos por melhorias, mesmo que para isso sofresse todos os tipos de agressões e ataques. Aqui e acolá havia uma reação: um terremoto, um vulcão, uma tempestade ou qualquer catástrofe natural.

Enquanto isso os animais humanos sempre explorando a natureza e uns aos outros de forma mais feroz e agressiva. Os tempos avançaram e chegamos aos dias atuais. Até mesmo a região amazônica deu uma resposta, deixando parte de seus rios secos, outros lugares viveram desastres então desconhecidos. Até um ex-presidente dos EUA, Al Gore, virou vedete denunciando aquilo que eles mesmo fizeram durante séculos.

Apesar disso tudo, onde vivo, em Brasília, cresce a venda de produtos de luxo, principalmente de automóveis. Em alguns outros pontos do planeta aumenta a riqueza dos poucos ricos. Ao mesmo tempo verifica-se o crescimento dos miseráveis por todos os continentes. Na mesma proporção que crescem os instrumentos de produção de riquezas eleva-se a fome, o desemprego, a propagação da mentira e os riscos de desastres ambientais cada vez maiores.

A juventude conectada em seus micros torna-se instrumento da subjetividade imposta pelo mercado. O individualismo e o consumismo assustam. Defender a vida, lutar pelos velhos sonhos da humanidade torna-se algo ultrapassado e careta, segundo a mídia capitalista.

Ainda assim acredito que poderemos usar dessas tristezas e dificuldades para a construção de instrumentos que possibilitem o resgate dos sonhos de respeito, solidariedade e de uma sociedade mais justa. Base, penso, para um comportamento ético, coerente e de esquerda.

Não podemos desistir, nem abandonar a busca de uma vida digna, livre, justa para todos e em defesa de que no futuro todos ainda possam contar estrelas e semear flores.

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