Gota do tempo me fez tempestade.
Semeio ventania,
escuto murmúrios dos pássaros
nos cantos d'alma
sem vento, nem saber.
O que sou?
Luzes me cegam,
embrutecem meu olhar.
Nem te vejo
na solidão que sou
cantando flores
enquanto contas moedas.
Vento?
A história ilumina
semeada de sangue e desejos.
O que fazer?
Vou esperar a cguva passar,
as flores desabrocharem,
as aves me mostrarem o rumo
e continuar seguindo
o destino do tempo.
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