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terça-feira, junho 29, 2010

A vida dos outros

http://perfumedodeserto.blogspot.com/2010/06/vida-dos-outros-ou-o-que-fazemos-com.html?showComment=1277778840235_AIe9_BGZQibFrCSo4JBS1DkuiJZEM6fAC-dWAmTf3XC_Liz-swpY-T8PNDkN0LoePTsIMMPY5SW0aZgJLFbVgmf68xIiEfWPYQRF2B71zdVZNRM_IIRhhn9fKO7289icWK2p3K6-75z3w3ndehhVJB3cr5TubXX_72B4drEiUguQapSO6W9TUuX94xyceWAYoMdC9FEPDziOLtT6B-CjhwROJaccZmZtQIOlZcjyYCjun52J7Ll9W5X5-QOwqVHdvtkLjFSTpxZ0#c7119087692964291849

Um filme intrigante. Principalmente quando se analisava as pesquisas realizadas nas duas Alemanhas, anos depois de se tornarem uma apenas, em meiados da decada de 1990. Os que eram do ocidente queriam sua treanquilidade de volta, pois se sentiam "invadidos" pelos orientais, que tiravam seu sossego. Os que eram do oriente tinham saudades de suas casas, seus empregos e a "seguranca" que possuiam. Segundo essas pesquisas feitas no inicio dos anos 90, todos os alemanhaes, tanto do oriente, como do ocidente, desejavam o muro de volta.
Porém, mais intrigante eh a realidade atual. Estou no Chile e nasce aqui um novo partido, fundado pelo filho de um dirigente do MIR - Movimento de Esquerda Revolucionario assassinado perla ditadura de Pinochet. Marco Enríquez, o filho com um grupo organiza o Partido Progressista: "no somos ni de izquierda ni de derecha, sino que somos un partido abierto, transversal, que recoge los planteamientos que tanto uno y otro lado de la política comparten. Nosotros queremos modernizar nuestra sociedad de cara al siglo XXI y al bicentenario de Chile". No entanto, vejo aqui no Chile, assim como há em quase todo o planeta, a maioria recebendo baixos salários, sem ter assegurado seus direitos elementares, tais como saude e educacao. A violencia dos ricos, atraves do Estado, contra os mais pobres eh a mesma de qualquer outro lugar no mundo. Hoje, inclusive, durante a repressao dos carabineiros depois do jogo em que a selecao chilena perdeu para o Brasil, um jovem foi morto, apos ser preso, devido espancamentos sofrido dos policiais - herdeiros de Pinochet.
Nesse momento atual onde a uma uniformidade de sonhos, criados e impostos pela hegemonia liberal, que se diz humanista, mas visa os mesmos valores de sempre, dinheiro, status e poder. Consumir, luxo, riquezas é o que se busca em todo canto. Diante desse quadro o que valeu os sonhos do velho alemao, Marx, ou dos chilenos Neruda, Vitor Jara ou Violeta Parra. Como dizia Lenin: O que fazer?
Vamos continuar reunindo, resistindo, voltando as ruas, aos poroes e as garagens, tentando semear chamas do fogo da rebeldia em busca da vida e da dignidade.

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