Tempo de inspirar atos de dignidade e indignação, provocar suspiros em mentes descrentes na vida. Tempo de recordar a resistência. Tempo de caminhar de mãos dadas... (pcbatis@gmail.com)
quarta-feira, dezembro 21, 2011
História
Tiraram a costela para encantar o homem com a formosura da mulher.
Negaram a descoberta do fogo e o desenvolvimento da espécie.
Inventaram a propriedade das terras, das pessoas e manipularam as almas.
Criaram um Deus, onipresente, entorpecendo olhares e abraços. Temível.
Justificaram a opressão, a fome e impuseram o medo.
Usaram a morte para destruir a vida, jardins, culturas e civilizações.
Sem pudor mataram, saquearam e mentiram.
Uma moeda se tornou valiosa controlando desejos,
Negando o trabalho, a criatividade, a arte e a natureza.
Fizeram um estado controlador, manipulado pelos contadores de mentiras.
E mais mentiras vieram.
E mais mentiras vieram.
Vieram santos e mercados em bolsas sanguinolentas envenenadas.
Vieram armas sutis, cirúrgicas para crianças e adultos.
Até o amor conseguiram torná-lo assustador, amedrontador.
Tudo é o medo.
Tudo é a busca pela moeda sangrenta, armada e controladora dos tempos.
Assim mentem ainda,
Controlando os abraços que se afrouxam,
Os beijos que fogem,
As costelas que se enrijecem.
Uma história mal contada que virou sagrada e bíblica.
Brasília. 21.12.11
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