Páginas

segunda-feira, outubro 19, 2015

Alinhavar

Um fio conecta o tempo,
sustenta-se no fulgor da vida,
levita e realiza-se em sonhos.

Longínquo e universal,
catalisa o saber,
experiências e dores,
cantadas e versadas
em suor e sangue.

Atravessa oceanos,
enlaça flores e espinhos,
amores e rebeldias,
sem se desesperar com mentiras,
intrigas e balas mortais.

Um fio de amor,
herdeiro do combate,
da indignação e da vida
capaz de adubar a manhã,
florir os abraços,
tornando-os verdadeiros.

Um fio tecido em combates,
conquistas dos que necessitam,
capaz de conceber o futuro
sem o critério da exclusão.


Pedro César Batista

Um comentário:

Maria disse...

Salve Camarada!