Páginas

segunda-feira, janeiro 16, 2006

AINDA ESPERO

















Nada sei do canto
De meus olhos
Que nada vêem,
Apenas buscam a luz
Das estrelas nas noites enluaradas.

Enquanto sinto a dor
D’alma perdida na escuridão
Escuto os grilos
Cantarem músicas
Que fazem o céu piscar iluminado.

Todo o encanto,
Principalmente o desconhecido,
O sentido do novo,
Onde a visão
Encontra o que nada conhece.

Nem sabe onde vive,
Tampouco onde está,
Sentindo somente o canto
E o perfume do tempo
Onde a vida desabrocha
Flores férteis e coloridas.

Nada sei de meu tempo,
Menos ainda esperar
A incerteza do amanhã.

Ainda assim espero!

Nenhum comentário: