
Olho o céu de mãos caídas
abanando a solidão,
o vento me leva
aos tempos vindouros.
Pulsam olhares marejados,
busca pássaros caminhantes,
podem ser errantes,
certeiros ou derradeiros
no porto inseguro
de minh'alma.
Olhar o passado
iluminado,
apontando incertezas
domina o horizonte.
Nada de chuva, nuvens,
nem tempestades.
O mar me espera,
distante chego lá.
Caminhante solitário
busco galhos para seguir,
sem cair nas armadilhas
dos olhares mirando o céu.
Sigo abanando a solidão,
esperando brasas
brotarem labaredas.
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