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quarta-feira, agosto 29, 2007

PELÔ (Salvador - 25/08)

Nada existir no tempo,
o vento
o empurra
transformando-lhe
em folhas humanas.

O canto
dos abastados segue.

Prédios renovados,
cantados
no mundo,
imundo,
perdido
da fome
da existência.

Sem ser
nem ter.

Quer viver,
nada mais.

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